sábado, 30 de julho de 2011

Quando o bacharelado é relevante

Olá, outro dia estava pensando em como os adolescentes saem dos colegiais sem estar aptos, preparados para escolher sua futura profissão, que vai ocupar a maioria de seus dias, e ser motivo de grande realização ou frustração. Este passo deveria ser bem mais orientado pelos pais, pela escola. É a causa de muito abandono de curso na faculdade.
A minha escolha foi muito consciente, pois escolhi uma profissão que, apesar dos salários não serem tão altos, amo e preferia trabalhar satisfeita ganhando menos do que com depressão e ganhando mais.
A profissão de designer gráfico/comunicador visual, apesar de bastante campo para trabalho, não é reconhecida, ao menos aqui no Brasil. Ainda há pessoas, como em qualquer área, que se "metem" a fazer e nem sabem o que estão fazendo. Pegue-se qualquer um desses, que se intitulam designers e peça-se para fazer um bom logotipo ou logomarca, sério. Bonito, funcional, limpo, com boa visualização. Não conseguem.
Podemos desenvolver trabalhos em qualquer estilo: girlie, feminino, clássico, tradicional, institucional, contemporâneo, desde um convite de aniversário mais elaborado, logos, folders, revistas, livros (adoro desenvolver capas), cartões de visitas, e, em meu caso os kits do Elo 7 e papelaria.
Porque para tanto, estudamos durante ao menos, quatro anos de nossas vidas, matérias super relevantes como psicologia (gestalt), livros e mais livros, desenho em todas as suas variedades, de observação, aguada, nanquim, pastel seco e oleoso, em gravura de madeira (xilo), metal, pedra (lito), fotografia, oficina de cerâmica, madeira, metal, tipologia, teoria das cores, estudo de materiais, procedimento em gráfica, computação, etc, etc, etc.
Isso tudo, aliado ao amor à profissão, mais de dez anos de experiência na área fazem o profissional.
Profissional que merece consideração e respeito. Que respeita e considera seu cliente (no meu caso até revisão ortográfica básica eu faço, pois tem várias pessoas, que nem escrever português sabem, escrevendo tudo errado no texto dos clientes).
Afinal, "cada macaco no seu galho" não é mesmo?
Seguem alguns trabalhos recentes entregues para duas empresas clientes:



Beijão!